Quando danço minhas tristezas se vão.
Como num passe de mágica.
Abrem os véus da imaginação...Vem uma brisa e refugia minha lágrima.
Meus pés descalços acariciam o chão.
O corpo num vai e vem constante.
Fazem ondas, remelexo, brinca a cada instante.
E a dança toma forma com o auxílio das mãos...
Quando danço minhas tristezas se vão.
E no âmago de minha existência.
Descortinam-se os céus, numa vasta imensidão.
Ressurgem vidas dos campos sofridos.
Borboletas, libélulas e beija-flores.
Na dança esqueço o amor que não vivo.